30 de agosto de 2012

Dança

A atividade da dança na escola pode desenvolver, na criança, a compreensão da capacidade de movimento. A dança é uma forma de integração e expressão, tanto individual quanto coletiva, em que o aluno exercita a atenção, a percepção, a colaboração e a solidariedade.

Eliana Couto dos Santos


 







24 de agosto de 2012

Contação de histórias

Nessa quinta-feira, dia 23 de Agosto de 2012, tivemos o prazer de receber, em nosso Projeto, a atriz Luciana Marques, que trouxe na sua bagagem a história O ratinho cor de rosa de rabinho azul escuro.
Foi uma tarde diferente, onde, à sombra do Ingá, apreciamos e, porque não dizer, degustamos o prazer de ouvir histórias.
Das palavras escritas no livro, surgiam, aos olhos das crianças, personagens vivas que interagiam com elas, fazendo-as rir, sorrir e gargalhar.
Obrigada Luciana, as crianças agradecem e aguardam ansiosas outras novas histórias.









* Luciana Marques é atriz, arte-educadora, formada em Pedagogia, com especialização na área teatral para crianças e adolescentes.


17 de agosto de 2012

Prêmio Tatiana Belinky de Limeriques

Objetivo: O Prêmio Tatiana Belinky de Limeriques - 2012 tem por objetivo difundir a literatura através da produção textual, bem como estimular e valorizar a criação literária na Região Metropolitana da Baixada Santista do Estado de São Paulo, abrangendo crianças na faixa etária de 6 a 11 anos, estudantes da rede pública ou particular de ensino da região.

O Projeto Flores da Mata, por intermédio da professora Chrystina Magalhães, foi convidado a participar do prêmio "Tatiana Belinky de Limeriques - 2012".



Em resposta a esse convite, as crianças mergulharam nos escritos de Tatiana Belinky e, nos limeriques, elas traduziram todas suas ideias em rima e poesia.

Tudo começou assim...







O resultado desse trabalho foi que, ao verificar o resultado dos 100 finalistas, lá estavam, para nossa alegria, os nomes de 4 de nossos alunos.


Larissa de Lima Melo
Jessé Carlos Peres
Gabriel Sampaio Poieli
João Henrique de Loreto Bonfim

A equipe do Projeto Flores da Mata parabeniza os alunos finalistas e a todos que participaram.

16 de agosto de 2012

Aula de Culinária

A história foi boa, interessante e divertida, mas o produto final foi melhor ainda, pois as crianças, com a mão na massa, misturaram ingredientes, prepararam as bolachas, colocaram-nas para assar e degustaram. Hmmm!!!

Professora Vanda Selymes Coelho 







14 de agosto de 2012

Plantando uma amizade, de Rubens Matuck


O livro conta a história de uma amizade nascida entre um homem que gostava muito de plantas e um menino que se tornou seu companheiro na aventura de plantar árvores nas ruas e praças do bairro onde moravam.








Embarcando nessa aventura, cada aluno escolheu, aqui no Projeto, uma planta para cuidar e também se comprometeu  a orientar as pessoas a cuidarem da natureza e do meio ambiente.

"As árvores refletem os nossos pensamentos quando alegres, na rosa das flores do ipê, quando tristes, no suinã sem folhas. Dos brotos vermelhos da sapucaia, nasce uma vontade de renovação". (trecho do livro)


Professora Vanda Selymes Coelho Silva

13 de agosto de 2012

Caso do Espelho




Proposta da Atividade:
 
     Foi trabalhado o texto: O caso do espelho para fazer uma auto reflexão, de como nos vemos exteriormente e interiormente.Após a leitura do texto realizamos um debate e uma dinâmica com o espelho e a ilustração do mesmo.


Professora Flávia M. de M. Camaçute



Parábola : O caso do espelho
De: Ricardo Azevedo

Era um homem que não sabia quase nada. Morava longe, numa casinha de sapé esquecida nos cafundós da mata.

Um dia, precisando ir à cidade, passou em frente a uma loja e viu um espelho pendurado do lado de fora. O homem abriu a boca. Apertou os olhos. Depois gritou, com o espelho nas mãos:

- Mas o que é que o retrato de meu pai está fazendo aqui?

- Isso é um espelho - explicou o dono da loja.

- Não sei se é espelho ou se não é, só sei que é o retrato do meu pai.

Os olhos do homem ficaram molhados.

- O senhor... conheceu meu pai? - perguntou ele ao comerciante.

O dono da loja sorriu. Explicou de novo. Aquilo era só um espelho comum, desses de vidro e moldura de madeira.

- É não! - respondeu o outro. - Isso é o retrato do meu pai. É ele, sim! Olha o rosto dele. Olha a testa. E o cabelo? E o nariz? E aquele sorriso meio sem jeito?

O homem quis saber o preço. O comerciante sacudiu os ombros e vendeu o espelho, baratinho

Naquele dia, o homem que não sabia quase nada entrou em casa todo contente. Guardou, cuidadoso, o espelho embrulhado na gaveta da penteadeira.

A mulher ficou só olhando.

No outro dia, esperou o marido sair para trabalhar e correu para o quarto. Abrindo a gaveta da penteadeira, desembrulhou o espelho, olhou e deu um passo atrás. Fez o sinal da cruz tapando a boca com as mãos. Em seguida, guardou o espelho na gaveta e saiu chorando.

- Ah, meu Deus! - gritava ela desnorteada. - É o retrato de outra mulher! Meu marido não gosta mais de mim! A outra é linda demais! Que olhos bonitos! Que cabeleira solta! Que pele macia! A diaba é mil vezes mais bonita e mais moça do que eu!

- Quando o homem voltou, no fim do dia, achou a casa toda desarrumada. A mulher, chorando sentada no chão, não tinha feito nem a comida.

- Que foi isso, mulher?

- Ah, seu traidor de uma figa! Quem é aquela jararaca lá no retrato?

- Que retrato? - perguntou o marido, surpreso.

- Aquele mesmo que você escondeu na gaveta da penteadeira!

O homem não estava entendendo nada.

- Mas aquilo é o retrato do meu pai! Indignada, a mulher colocou as mãos no peito:

- Cachorro sem-vergonha, miserável! Pensa que eu não sei a diferença entre um velho lazarento e uma jabiraca safada e horrorosa?

A discussão fervia feito água na chaleira.

- Velho lazarento coisa nenhuma! - gritou o homem, ofendido.

A mãe da moça morava perto, escutou a gritaria e veio ver o que estava acontecendo. Encontrou a filha chorando feito criança que se perdeu e não consegue mais voltar pra casa.

- Que é isso, menina?

- Aquele cafajeste arranjou outra!

- Ela ficou maluca - berrou o homem, de cara amarrada.

- Ontem eu vi ele escondendo um pacote na gaveta lá do quarto, mãe! Hoje, depois que ele saiu, fui ver o que era. Tá lá! É o retrato de outra mulher!

A boa senhora resolveu, ela mesma, verificar o tal retrato.

Entrando no quarto, abriu a gaveta, desembrulhou o pacote e espiou. Arregalou os olhos. Olhou de novo. Soltou uma sonora gargalhada.

- Só se for o retrato da bisavó dele! A tal fulana é a coisa mais enrugada, feia, velha, cacarenta, murcha, arruinada, desengonçada, capenga, careca, caduca, torta e desdentada que eu já vi até hoje!

E completou, feliz, abraçando a filha:

- Fica tranquila. A bruaca do retrato já está com os dois pés na cova!